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Origem da Pemba



A PEMBA é objeto permanente aos ritos Africanos, mais antigos que se conhecem, fabricada com o pó extraído dos MONTES BRANCOS KABANDA, é empregada em todos os RITOS E CERIMÔNIAS, festas, reuniões ou solenidades africanas e umbandistas.


A origem do nome, Pemba, vem da lenda africana referente ao monte Kabanda e as águas do rio Usil (tidos como sagrados pelas tribos Bacongo e Congo). Contam as lendas das tribos Africanas o seguinte sobre a PEMBA: M. PEMBA era o nome de uma gentil filha do SOBA LI-U-THAB, SOBA poderoso dono de grande região e exercendo a sua autoridade sobre um grande numero de TRIBOS. M. PEMBA estava destinada a ser conservada para ser virgem para ser ofertada as divindades da TRIBO, acontece porem que um jovem estrangeiro audaz, conseguiu penetrar nos sertões da ÁFRICA, e se enamorou perdidamentede M. PEMBA. M. PEMBA por sua vez correspondeu fervorosamente a este amor e durante algum tempo gozaram as delicias que estão reservadas aos que se amam. Porem não há bem que sempre dure, o SOBA poderoso foi sabedor destes amores e uma noite de luar mandou degolar o jovem estrangeiro e jogar o seu corpo no RIO SAGRADO U-SIL para que os crocodilos o devorassem. Não se pode descrever o desespero de M. PEMBA e para prova de sua dor esfregava todas as manhas o seu lindo corpo e rosto com o pó extraído nos MONTES BRANCOS KABANDA e a noite para que seu pai não soubesse dessa sua demonstração de prazer pela morte e seu amante, lavava-se nas margens do RIO DIVINO U-SUL.

Assim fez durante algum tempo, porem, um dia pessoas de sua tribo que sabiam dessa paixão de M. PEMBA, e que assistiam a seu banho viram com assombro que M. PEMBA elevava-se no espaço ficando em seu lugar uma grande quantidade de massa branca lembrando um tubo. Apavoradas correram contar ao SOBA o que viram, este desesperado quis mandar degolar a todos, porem como eles haviam passado nas mãos e corpos o pó deixado por M.PEMBA notaram que a cólera do SOBA se esvaia, e que ele tinha se tornando bom não castigando os seus servos. Começou a correr a fama das qualidades milagrosas da massa deixada por M. PEMBA atravessou esta e muitas gerações chegando até nossos dias prestando benefícios àqueles que dela se tem utilizado."


Como era fabricada a PEMBA na antiguidade?


Era privilegio do SACERDOTE MAIS VELHO DA TRIBO a direção dos trabalhos da fabricação da PEMBA. Esta era feita por moças virgens em completo jejum presididas pelo SACERDOTE, que durante a fabricação não podia tomar alimento de espécie alguma nem beber água, apenas fumando o seu cachimbo, que era considerado sagrado. Durante três dias e três noites e às vezes mais, a PEMBA era trabalhada, acompanhada por música de CONGO, as virgens cantavam sem cessar preces à VIRGEM PEMBA para que esta transmita todas as suas virtudes a que estão fabricando.Elas preparavam uma mistura homogênea de certos elementos minerais e vegetais da Natureza (O caulim - argila pura de cor branca, pós resultante da torra e trituração de algumas sementes como o Alibê, a Nóz-moscada, Dandá da Costa, Ataré, Aridan, Obi e Orogbô).


Ritualisticamente falando, Pemba é um giz mineral natural, sensibilizado astralmente em ritual magístico da mais alta importância. Embora outros materiais sejam usados, em casos muito especiais, para riscar certos pontos, é a Pemba que deve marcar o suporte material magístico por seu alto poder de absorção das energias astrais, por sua capacidade de penetração no mundo astral como uma tela, por ser facilmente removível e renovável conforme a necessidade momentânea dos trabalhos magísticos. Em casos em que a permanência física do ponto riscado seja desejável, a pemba pode ser facilmente transformada em pó e depois em pasta com auxílio de essência odorífica, sendo então aplicada sobre sulcos previamente feitos sobre o suporte material magísticos notadamente os metais.


Com a dificuldade da importação do material africano, houve, uma substituição, no Rio de Janeiro, pelo calcáreo, proveniente de Minas Gerais e do Estado do Rio de Janeiro e, na Bahia, pela Tabatinga que, preparadas industrialmente, são modeladas num formato especial ovóide, bem alongado, ao qual se adicionam corantes para obter as pembas com as colorações de tipo mais usual. Hoje, raros são aqueles que conhecem a verdadeira confecção de uma verdadeira Pemba (não sei se a fonte é segura, mas na página 284 do livro: Pemba, a Grafia Sagrada dos Orixás, possui um guia de como imantar uma pemba).


As que se encontram a venda nas casas do ramo são somente feitas de calcáreo, desprovidas de todos os materiais necessários à sua efetivação magística. Quando um Guia Espiritual pega uma Pemba na mão, esta, imediatamente torna-se imantada e pronta para o uso magístico; quando acaba de utilizá-la, volta a ser simplesmente um Pemba comum. Um pouco sobre a Lei de Pemba: A escrita mágica, ou escrita dos orixás (Lei de Pemba), foi praticamente extinta, dado a conflituos e guerras no período. Com a vinda dos negros para o Brasil, e com autorização do astral, a grafia dos orixás começou a ser novamente passada para s médios, por meio das manifestações mediúnicas. A intensidade da atuação dos pontos riscados varia segundo a precisão dos símbolos utilizados, o emprego e o preparo correto dos suportes materiais empregados e o grau de intensidade da força de vontade transmitida pelo médium.


Assim, o traçado de um sinal riscado simples tem uma "vida astral" muito breve, por ser proporcional ao que exprime. Porém, se este sinal riscado é associado corretamente a outros sinais riscados, em composições conscientemente esquematizadas, sua função aumenta a sua "vida astral" por conter uma parcela da consciência astral do médium, multiplicada pela capacidade receptora ou irradiante dos elementos materiais específicos uitlizados como suporte talismanico (ponto riscado).


Fontes: http://www.fraternidadedaestrelaguia.com.br/site/a-magia-da-pemba/

Livro: Pemba, a Grafia Sagrada dos Orixás: páginas 135 à 285 http://www.maze.kinghost.net/umbanda.aspx?id=leipemba http://umbandadenegoveio.blogspot.com.br/2011/08/pemba-lei-de-pemba-e-o-ponto-riscado.html http://filhosdavovorita.blogspot.com.br/2011/02/pemba-na-umbanda.html


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